31 de janeiro de 2011

Não percam Cabaré da Rrrrraça agora em 2011, duas apresentações.  Se ainda não viu...Tá esperando o que?!! 


20 de janeiro de 2011

Bando de Teatro Olodum com quatro nomeações para o Prêmio Braskem de Teatro.

=/..."Bença", o espetáculo dirigido por Márcio Meirelles que comemora os 20 anos da companhia de Salvador da Bahia, obteve quatro nomeações para o Prêmio Brasken de Teatro, nas categorias direção, espetáculo adulto e especial (direção musical, de Jarbas Bittencourt, e coreografia, de Zebrinha).
















                                                                       Foto: João Millet Meirelles  
     
                                                                                          Foto: Telma Souza

"Bença" estreou no início de Novembro no Teatro Vila Velha, em Salvador, e assume a proposta de "resgatar a memória cultural do povo". Em cena, 19 actores e dois músicos contracenam com imagens em vídeo de várias "figuras emblemáticas e guardiãs da cultura popular" da Bahia, como Bule-Bule, Cacau do Pandeiro, D.Denir, Ebomi Cici, Makota Valdina e mãe Hilza. Com uma forte componente musical e coreográfica, o espetáculo "trata a passagem do tempo como algoconstrutivo e enriquecedor", através de "uma linguagem contemporânea e não linear". Márcio Meirelles, atualmente Secretário de Cultura da Bahia, regressa à encenação, quatro anos depois, para celebrar o vigésimo aniversário do Bando de Teatro Olodum.

Materia do site da Cena Lusófona sobre indicações de Bença ao prêmio Braskem

Bom Final

Que vontade de sair desse meu peito, um transito fechado lembrando o bom final, aquela festa que passou. De alegria o corpo não descansa, parece cansado mais sono não tem, parece até triste, mas não deixa de sorrir. Anda e anda tão rápido para acompanhar, sair parece arriscado, complicado, é caso de policia. Policia Ladrão é esse meu coração cansando de furtar, fugitivo bem rápido palpita suspiro que sai, algemado se desespera nesse meu peito fechado, não passa. Vontade de sair descalço, andar e andar bem rápido sem nem me preocupar com as pedras, quem sabe cruzo com aquela daquele dia no meu caminho que caminha longe de mim pedra que rola, rola a pedrinha e se desmancha, já é grão de areia.

                                                                                 Telma Souza